Conferência sobre São José

Como sabemos, o Papa Francisco publicou a 8 de Abril de 2016 a sua exortação apostólica sobre a família, ‘Amoris Laetitia’ (A Alegria do Amor), uma reflexão que recolhe as propostas de duas assembleias do Sínodo dos Bispos (2014 e 2015) e dos inquéritos aos católicos de todo o mundo. A partir de 19 de Março de 2021, desejou o Papa Francisco dedicar à família um “ano especial”, assinalando o 5º. aniversário da exortação. Esta celebração propõe “o ideal do amor conjugal e familiar e será uma oportunidade única para aprofundar os conteúdos do documento. Este ano especial vai ser inaugurado amanhã solenidade de São José e decorre até à celebração do X Encontro Mundial das Famílias, em Roma, marcada para 26 de Junho de 2022.

Francisco pediu “à Sagrada Família de Nazaré, em particular a São José, marido e pai solícito, este caminho com as famílias de todo o mundo. Que a Virgem Maria faça que as famílias de todo o mundo sejam cada vez mais fascinadas pelo ideal evangélico da Santa Família, para se tornarem fermento de uma nova humanidade e de uma solidariedade concreta e universal”.

Em, paralelo, o Santo Padre aproveitou o ensejo, por se completarem 150 anos da proclamação de São José como Padroeiro da Igreja Católica, feita pelo Beato Pio IX a 8 de dezembro de 1870, para partilhar connosco algumas reflexões pessoais sobre esta figura extraordinária, tão próxima da condição humana de cada um de nós, falando da abundância do seu coração, na carta Apostólica “Patris Corde” (Com o coração de Pai”. O Pontífice convocou mesmo, através de um Decreto da Penitenciária Apostólica, o “Ano de São José” – que começou em 8 de Dezembro de 2020 e se irá prolongar até dia 8 de Dezembro de 2021 – como um ano especial dedicado ao Padroeiro da Igreja. E afirmou: “Todos podem encontrar em São José – o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade. São José lembra-nos que todos aqueles que estão, aparentemente, escondidos ou em segundo plano, têm um protagonismo sem paralelo na história da salvação. A todos eles, dirijo uma palavra de reconhecimento e gratidão.”


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