A carta “O sinal admirável” (“Admirabile signum”), do papa
Francisco, «sobre o significado e valor do presépio», entrou
diretamente para o primeiro lugar dos livros de não ficção mais vendidos
em Portugal na última semana de 2019.
O documento, disponível na internet e em versão impressa (editoras Paulinas e Paulus), visa «apoiar a tradição bonita» de as famílias prepararem o presépio, «e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças», lê-se no primeiro número do texto.
«Trata-se verdadeiramente dum exercício de imaginação criativa, que recorre aos mais variados materiais para produzir, em miniatura, obras-primas de beleza. Aprende-se em criança, quando o pai e a mãe, juntamente com os avós, transmitem este gracioso costume, que encerra uma rica espiritualidade popular. Almejo que esta prática nunca desapareça», assinala o papa.
A missiva, dada a 1 de dezembro, em Greccio, Itália, onde S. Francisco de Assis criou o primeiro presépio, explica alguns dos seus sinais, como «o céu estrelado na escuridão e no silêncio da noite», «as paisagens» e «as ruínas de casas e palácios antigos».
O texto evoca também o alcance espiritual para a vivência do Natal das personagens que rodeiam Jesus, Maria e José: pastores, «mendigos e pessoas que não conhecem outra abundância a não ser a do coração», e os magos.
O documento, disponível na internet e em versão impressa (editoras Paulinas e Paulus), visa «apoiar a tradição bonita» de as famílias prepararem o presépio, «e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças», lê-se no primeiro número do texto.
«Trata-se verdadeiramente dum exercício de imaginação criativa, que recorre aos mais variados materiais para produzir, em miniatura, obras-primas de beleza. Aprende-se em criança, quando o pai e a mãe, juntamente com os avós, transmitem este gracioso costume, que encerra uma rica espiritualidade popular. Almejo que esta prática nunca desapareça», assinala o papa.
A missiva, dada a 1 de dezembro, em Greccio, Itália, onde S. Francisco de Assis criou o primeiro presépio, explica alguns dos seus sinais, como «o céu estrelado na escuridão e no silêncio da noite», «as paisagens» e «as ruínas de casas e palácios antigos».
O texto evoca também o alcance espiritual para a vivência do Natal das personagens que rodeiam Jesus, Maria e José: pastores, «mendigos e pessoas que não conhecem outra abundância a não ser a do coração», e os magos.
O livro do cardeal Tolentino «fragmentos, transformados em aforismos,
ensinamentos para o dia a dia», perguntas que «devem inquietar ou levar a
escolher um caminho, bem como exemplos dessa procura permanente da
beleza e da felicidade»
«Muitas vezes, as crianças (mas os adultos também!) gostam de acrescentar, no Presépio, outras figuras que parecem não ter qualquer relação com as narrações do Evangelho. Contudo esta imaginação pretende expressar que, neste mundo novo inaugurado por Jesus, há espaço para tudo o que é humano e para toda a criatura. Do pastor ao ferreiro, do padeiro aos músicos, das mulheres com a bilha de água ao ombro às crianças que brincam… tudo isso representa a santidade do dia a dia, a alegria de realizar de modo extraordinário as coisas de todos os dias, quando Jesus partilha connosco a sua vida divina», assinala Francisco.
A representação do Natal, acentua o papa, «faz parte do suave e exigente processo de transmissão da fé. A partir da infância e, depois, em cada idade da vida, educa-nos para contemplar Jesus, sentir o amor de Deus por nós, sentir e acreditar que Deus está connosco e nós estamos com Ele, todos filhos e irmãos graças àquele Menino Filho de Deus e da Virgem Maria. E educa para sentir que nisto está a felicidade».
Em terceiro lugar na lista de livros mais vendidos surge “Uma beleza que nos pertence” (ed. Quetzal), no qual o cardeal Tolentino Mendonça escreve «sobre o sentido da vida, a beleza das coisas, a presença de Deus».
O volume, que na semana anterior ocupou o quarto posto, apresenta «fragmentos, transformados em aforismos, ensinamentos para o dia a dia», perguntas que «devem inquietar ou levar a escolher um caminho, bem como exemplos dessa procura permanente da beleza e da felicidade», extraídos de livros publicados anteriormente.
O top de venda de livros, publicado na edição de 4 de janeiro do “Expresso”, foi elaborado pela GfK Portugal «através do estudo de um grupo estável de pontos de venda e de dois canais de distribuição: livrarias/outros (hipermercados e supermercados)».
Imagem: Papa Francisco assina a carta "Admirabile signum" | Vatican News | D.R.
Publicado em 06.01.2020
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