Gostamos da dinâmica dos presentes, de
dar e receber, do mistério que envolve esta troca, sobretudo quando
estamos certos que não repetimos gestos impostos por uma tradição,
rituais tantas vezes vazios, mas, pelo contrário, eles são manifestação
de gratidão, de amizade e amor. O presente é um testemunho que perpetua a
lembrança de alguém que estimamos, torna-o constantemente presente.
No Natal celebramos o maior presente de
Deus à humanidade, um presente de infinita beleza e bondade. A sua
entrega é repetida todos os dias. A celebração da festa do nascimento de
Jesus, na Eucaristia, é um extraordinário momento de ação de graças por
parte da comunidade que se reconhece como beneficiária de uma dádiva
eterna.
Lugar de encontro por excelência, a
celebração contagia o quotidiano de esperança, alegria e paz. Torna-nos,
de algum modo, mensageiros eleitos por Deus para que Ele se faça
presente, como outrora através do sim de Maria, em toda a parte, até nos
recantos mais improváveis do mundo.
Contemplando este presente, reconhecemos
ainda que o outro, aquele com quem vivemos e trabalhamos diariamente, é
uma presença de incalculável valor que nem sempre valorizamos.
Que o Natal seja o tempo para agradecermos a divina presença!
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