Precisam. Porque é suposto que as regras façam a
ponte entre os ritmos das crianças e as rotinas dos pais. Se as regras
forem coerentes e mais ou menos constantes, as crianças assumem-nas como
um "norte" e tudo fica mais simples para elas. Estejam ao pé dos pais
ou longe deles. Só não entendo é porque é que somos todos tão atentos em
relação às regras que estarão em falta nas crianças e tão silenciosos
em relação às nossas.
Será que não precisaríamos de regras quando se trata de fazermos as escolhas devidas quando se trata de conciliar trabalho e família? E será que não nos faltam regras quando se trata de estarmos presentes no crescimento dos nossos filhos a ponto de de, quando damos conta, eles, entretanto, cresceram sem que déssemos por isso? E não nos faltam regras quando se trata de gerirmos os gestos de amor que quem nos ama entende serem indispensáveis? E não precisaríamos de regras quando se trata de gerirmos os nossos tempos, já que entre o tempo de nos levantarmos e sairmos de casa gastamos uma hora; e entre o tempo que levamos até ao trabalho, o almoço e o tempo de trabalho, gastamos quase doze horas por dia; entre prepararmos as crianças, o jantar, jantarmos e pô-las a dormir gastamos mais duas; mais uma ou duas horas para vermos uma série, espreitarmos o computador pessoal e preparamo-nos para dormir; se, a isto tudo, juntarmos mais sete horas para dormir, quanto tempo resta para colocarmos algumas regras, indispensáveis, para trabalharmos para o nosso amor? Com tanta falta de regras quem mais precisa delas: as crianças?...
EDUARDOSÁ
Será que não precisaríamos de regras quando se trata de fazermos as escolhas devidas quando se trata de conciliar trabalho e família? E será que não nos faltam regras quando se trata de estarmos presentes no crescimento dos nossos filhos a ponto de de, quando damos conta, eles, entretanto, cresceram sem que déssemos por isso? E não nos faltam regras quando se trata de gerirmos os gestos de amor que quem nos ama entende serem indispensáveis? E não precisaríamos de regras quando se trata de gerirmos os nossos tempos, já que entre o tempo de nos levantarmos e sairmos de casa gastamos uma hora; e entre o tempo que levamos até ao trabalho, o almoço e o tempo de trabalho, gastamos quase doze horas por dia; entre prepararmos as crianças, o jantar, jantarmos e pô-las a dormir gastamos mais duas; mais uma ou duas horas para vermos uma série, espreitarmos o computador pessoal e preparamo-nos para dormir; se, a isto tudo, juntarmos mais sete horas para dormir, quanto tempo resta para colocarmos algumas regras, indispensáveis, para trabalharmos para o nosso amor? Com tanta falta de regras quem mais precisa delas: as crianças?...
EDUARDOSÁ
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