os avós, congratulando-nos com o dom e a fecundidade das suas vidas.
Os avós são uma graça que, porventura, nem sempre sabemos valorizar. Livres da pressa e do rendimento do trabalho, ensinam-nos a apreciar as coisas com gratidão e sabedoria. Marcados pela vida, guardam na memória ensinamentos do passado que previnem erros do futuro. São, no seu testemunho de oração constante e de resistência pacífica, uma verdadeira escola de evangelho. Podem ser o fiel da balança, no equilíbrio de gerações. Os avós são, na família, uma espécie de altar da sabedoria. Portanto, esquecer os avós é fazer tábua rasa da memória da nossa própria história familiar, das virtudes e defeitos que nos correm no sangue. |
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“Na realidade, os anciãos têm o carisma de ultrapassar as barreiras
entre gerações. Quantas crianças têm encontrado compreensão e amor
nos olhos, nas palavras e nos carinhos dos anciãos! E quantas pessoas
de idade não pressentem gostosamente as palavras bíblicas: a coroa
dos anciãos são os filhos dos seus filhos”! (Fam. Cons. 27)
Se afasta os mais velhos, a família cristã perde aquele elemento de ligação ou corrente de transmissão de valores e experiências de que vive a nossa fé! Não fossem os avôs e avós, e muitas das nossas crianças e adolescentes estariam entregues a si próprios no que respeita à catequese, à oração e à vida cristã.
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