Família: Igreja deve abandonar «moral de escritório» para «acompanhar, esperar e sobretudo integrar» – D. José Tolentino Mendonça
D. José Tolentino Mendonça afirmou
hoje (Fátima, 20 jul 2018) no Encontro Internacional das Equipas de Nossa senhora que é
necessário não ficar por uma “moral fria, de escritório” e que cada
família é chamada a ser “um laboratório de misericórdia”.
“Na ‘Amoris Laetitia’, o Papa Francisco desafia-nos a não ficarmos por uma moral fria, de escritório, quando nos ocupamos, como esposos, como pais, de temas tão delicados, como a vida, a relação entre as pessoas, o cuidado uns dos outros, a construção interior do projeto familiar”, afirmou o arcebispo português.
Referindo o exortação pós-sinodal do Papa Francisco, D. José Tolentino Mendonça disse, na reflexão inicial de hoje no Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora, a decorrer em Fátima, que é urgente descobrir ou redescobrir “o amor misericordioso, que sempre se inclina para compreender, perdoar, acompanhar, esperar, e sobretudo integrar”.
“Esta é a lógica que deve permanecer na Igreja e nas igrejas domésticas, que são as famílias, para fazer a experiência de abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais”, acrescentou.
Para o antigo vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, a “experiência de misericórdia é uma das coisas mais exigentes e mais fascinantes da experiência de casal e da experiência da família”.
“Cada família, a nossa família é chamada a ser um laboratório de misericórdia”, referiu, acrescentando que dentro de cada família “também há periferias existenciais”.
D. José Tolentino Mendonça propõe a reflexão inicial em cada dia do Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora, que reúne mais de quatro mil casais de 75 países, em Fátima; o arcebispo português comenta um versículo da Parábola do Filho Pródigo referindo-se hoje à expressão “O pai viu-o e encheu-se de compaixão”.
“A nossa família é o lugar onde experimentamos esta arte tantas vezes dolorosa e demorada da espera. Ser mãe e se pai é colocar-se à espera e confiar, apesar de todas as evidências”, sublinhou.
D. José Tolentino Mendonça afirmou ainda que «quem ama incondicionalmente aprende também a esperar incondicionalmente».
“Casais cristãos, famílias cristãs, Equipas de Nossa Senhora, a vossa vocação e missão não é dar muito, é dar tudo. Dar-se todos, por inteiro. Fazer-se tudo para todos num amor incondicional”, acrescentou.
O XII Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora termina este sábado, em Fátima, com uma conferência de D. Manuel Clemente, que preside também à Missa de encerramento, no recinto do Santuário de Fátima.
PR
ECCLESIA
“Na ‘Amoris Laetitia’, o Papa Francisco desafia-nos a não ficarmos por uma moral fria, de escritório, quando nos ocupamos, como esposos, como pais, de temas tão delicados, como a vida, a relação entre as pessoas, o cuidado uns dos outros, a construção interior do projeto familiar”, afirmou o arcebispo português.
Referindo o exortação pós-sinodal do Papa Francisco, D. José Tolentino Mendonça disse, na reflexão inicial de hoje no Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora, a decorrer em Fátima, que é urgente descobrir ou redescobrir “o amor misericordioso, que sempre se inclina para compreender, perdoar, acompanhar, esperar, e sobretudo integrar”.
“Esta é a lógica que deve permanecer na Igreja e nas igrejas domésticas, que são as famílias, para fazer a experiência de abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais”, acrescentou.
Para o antigo vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, a “experiência de misericórdia é uma das coisas mais exigentes e mais fascinantes da experiência de casal e da experiência da família”.
“Cada família, a nossa família é chamada a ser um laboratório de misericórdia”, referiu, acrescentando que dentro de cada família “também há periferias existenciais”.
D. José Tolentino Mendonça propõe a reflexão inicial em cada dia do Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora, que reúne mais de quatro mil casais de 75 países, em Fátima; o arcebispo português comenta um versículo da Parábola do Filho Pródigo referindo-se hoje à expressão “O pai viu-o e encheu-se de compaixão”.
“A nossa família é o lugar onde experimentamos esta arte tantas vezes dolorosa e demorada da espera. Ser mãe e se pai é colocar-se à espera e confiar, apesar de todas as evidências”, sublinhou.
D. José Tolentino Mendonça afirmou ainda que «quem ama incondicionalmente aprende também a esperar incondicionalmente».
“Casais cristãos, famílias cristãs, Equipas de Nossa Senhora, a vossa vocação e missão não é dar muito, é dar tudo. Dar-se todos, por inteiro. Fazer-se tudo para todos num amor incondicional”, acrescentou.
O XII Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora termina este sábado, em Fátima, com uma conferência de D. Manuel Clemente, que preside também à Missa de encerramento, no recinto do Santuário de Fátima.
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