14 de FEVEREIRO de 2018
O “Dia dos Namorados”, pelo mundo inteiro festejado a 14
de fevereiro, está felizmente sob a invocação de São Valentim, um santo
italiano do século III que, segundo a tradição, teria apoiado os jovens
na vocação ao Matrimónio, contra a ordem do imperador que os impedia de
casar, porque os queria livres para servirem no exército romano.
Também hoje a Igreja olha com simpatia e esperança todos
os jovens namorados que percorrem este caminho com coragem e
oferece-lhes todo o seu apoio para o discernimento e realização da sua
vocação ao amor e à constituição de uma família, segundo o pensamento de
Deus para cada um.
O namoro é um caminho que brotou de uma atração e que
deve levar à descoberta do outro sem pressas e precipitações, para
permitir um conhecimento recíproco, em ordem à construção de um projeto
de vida comum.
O tempo do namoro é, pois, o tempo da aprendizagem do
amor, um tempo exigente, mas belo. Diz o Papa Francisco que “fazer de
duas vidas uma só é quase um milagre, um milagre de liberdade do
coração, confiado à fé”.
Viver bem o namoro requer tempo, delicadeza, seriedade,
que gere confiança, estima recíproca e respeito pela liberdade, que
permita a cada um revelar-se tal como é, e de discernirem juntos o
projeto de Deus à luz da fé, sem queimar etapas.
Por isso mesmo, é também um caminho percorrido a três. Deus deve ter
um lugar na vida dos namorados, porque Ele é a fonte e a origem do
verdadeiro amor, de todo o amor.
Caríssimos jovens, vivei o tempo do namoro como
descoberta, acolhimento e resposta ao chamamento de Deus ao amor e à
vida em plenitude no Matrimónio cristão, aprendendo a amar sem possuir e
sem dominar, apoiados na Palavra de Deus, na oração e na vida em
comunidade, crescendo no amor e na descoberta da alegria e da beleza da
família que o Senhor vos chama a constituir, apoiados na sua graça.
Vivei alegres e puros na entrega do amor! Descobri a sua
beleza à luz do amor de Deus manifestado em Jesus. Amai como Ele amou e
ama.
A Igreja acompanha-vos e conta convosco para a
constituição de famílias fortes na fé, fiéis, alegres, felizes e
fecundas, como Deus as sonhou e as quer constituir convosco.
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