A
Arquidiocese de Braga vai apresentar no próximo dia 17 uma proposta de
“processo de acompanhamento, discernimento e integração” de pessoas
divorciadas em nova união civil.
Em causa, assinala uma nota enviada esta sexta-feira à agência Ecclesia, estão “critérios de orientação pastoral” para aplicação do capítulo VIII da Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”, do Papa Francisco, “Acompanhar, Discernir e Integrar a Fragilidade”.
D. Jorge Ortiga, arcebispo primaz, marca presença na conferência de imprensa que vai decorrer pelas 16h00, nos Serviços Centrais da Arquidiocese de Braga.
No encontro com os jornalistas serão apresentados dois textos: a Carta Pastoral “Construir a Casa sobre a Rocha” e o “Documento Orientador da Pastoral Familiar” da Arquidiocese minhota.
“A Carta Pastoral aborda a educação para a alegria do amor na família, a preparação para o matrimónio e o acompanhamento dos jovens casais”, explica o comunicado.
Em Novembro do último ano, a Arquidiocese de Braga tinha anunciado a constituição de um grupo para acompanhamento dos cristãos divorciados recasados, admitindo a possibilidade de acesso aos sacramentos, “de acordo com um processo de discernimento individual”.
A resolução foi aprovada, “por unanimidade”, no Conselho Presbiteral, onde foram definidas orientações para a renovação da Pastoral Familiar.
O grupo que irá acompanhar os divorciados que vivem em nova união será composto por leigos e sacerdotes.
“Para além de informar e aconselhar sobre processos de declaração de nulidade do matrimónio, a equipa irá acompanhar cada caso, para que após um processo de discernimento pessoal seja reavaliado o acesso aos sacramentos e a possibilidade de virem a ser padrinhos/madrinhas”, adiantava uma nota publicada pela Arquidiocese de Braga.
O Papa propõe na sua exortação apostólica sobre a família, “Amoris Laetitia”, publicada em 2016, um caminho de “discernimento” para os católicos divorciados que voltaram a casar civilmente, sublinhando que não existe uma solução única para estas situações.
O objetivo da resolução assumida pela Arquidiocese de Braga passa por integrar as pessoas na comunidade cristã após um “verdadeiro processo de discernimento”, que conduzirá a “uma conversão, um trabalho sério da consciência”.
“Há que evitar dar a entender que se trata de uma ‘autorização’ geral para aceder aos sacramentos. De facto, trata-se de um processo de discernimento pessoal, no foro interno, acompanhado por um pastor com encontros regulares, que ajuda a distinguir adequadamente cada caso singular à luz do ensinamento da Igreja”, pode ler-se no documento intitulado “Construir a Casa sobre a Rocha”.
As linhas orientadoras para a aplicação da “Amoris Laetitia” reforçam a importância e responsabilidade da Pastoral Familiar na preparação matrimonial e no acompanhamento dos casais nos primeiros anos de vida conjugal.
RENASCENÇA
Em causa, assinala uma nota enviada esta sexta-feira à agência Ecclesia, estão “critérios de orientação pastoral” para aplicação do capítulo VIII da Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”, do Papa Francisco, “Acompanhar, Discernir e Integrar a Fragilidade”.
D. Jorge Ortiga, arcebispo primaz, marca presença na conferência de imprensa que vai decorrer pelas 16h00, nos Serviços Centrais da Arquidiocese de Braga.
No encontro com os jornalistas serão apresentados dois textos: a Carta Pastoral “Construir a Casa sobre a Rocha” e o “Documento Orientador da Pastoral Familiar” da Arquidiocese minhota.
“A Carta Pastoral aborda a educação para a alegria do amor na família, a preparação para o matrimónio e o acompanhamento dos jovens casais”, explica o comunicado.
Em Novembro do último ano, a Arquidiocese de Braga tinha anunciado a constituição de um grupo para acompanhamento dos cristãos divorciados recasados, admitindo a possibilidade de acesso aos sacramentos, “de acordo com um processo de discernimento individual”.
A resolução foi aprovada, “por unanimidade”, no Conselho Presbiteral, onde foram definidas orientações para a renovação da Pastoral Familiar.
O grupo que irá acompanhar os divorciados que vivem em nova união será composto por leigos e sacerdotes.
“Para além de informar e aconselhar sobre processos de declaração de nulidade do matrimónio, a equipa irá acompanhar cada caso, para que após um processo de discernimento pessoal seja reavaliado o acesso aos sacramentos e a possibilidade de virem a ser padrinhos/madrinhas”, adiantava uma nota publicada pela Arquidiocese de Braga.
O Papa propõe na sua exortação apostólica sobre a família, “Amoris Laetitia”, publicada em 2016, um caminho de “discernimento” para os católicos divorciados que voltaram a casar civilmente, sublinhando que não existe uma solução única para estas situações.
O objetivo da resolução assumida pela Arquidiocese de Braga passa por integrar as pessoas na comunidade cristã após um “verdadeiro processo de discernimento”, que conduzirá a “uma conversão, um trabalho sério da consciência”.
“Há que evitar dar a entender que se trata de uma ‘autorização’ geral para aceder aos sacramentos. De facto, trata-se de um processo de discernimento pessoal, no foro interno, acompanhado por um pastor com encontros regulares, que ajuda a distinguir adequadamente cada caso singular à luz do ensinamento da Igreja”, pode ler-se no documento intitulado “Construir a Casa sobre a Rocha”.
As linhas orientadoras para a aplicação da “Amoris Laetitia” reforçam a importância e responsabilidade da Pastoral Familiar na preparação matrimonial e no acompanhamento dos casais nos primeiros anos de vida conjugal.
RENASCENÇA
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