Atitudes simples e pequenas decisões que fazem grande diferença
Não
falta literatura no mundo sobre pais e filhos, a ponto de cada pessoa,
provavelmente, ter a sua própria listinha de “pode” e “não pode” no
tocante à educação das crianças – especialmente das crianças dos outros…
Mas a verdade é que todos os pais e mães do mundo passam por poucas e
boas para criar os seus filhos, já que não existe (nem vai existir
nunca) um manual de instruções que explique como “funciona” um ser
humano.
As decisões que os pais tomam, inclusive as que parecem mais
insignificantes, podem ser benéficas ou prejudiciais para as crianças,
hoje ou mais adiante. O jeito é estar sempre atentos e dispostos a
aprender e a ensinar, observando com bom senso as ações e reações dos
filhos e também as lições (positivas e negativas) de outros pais e de
outras crianças.
E é com base na observação que podemos, ao menos, tentar listar
algumas posturas que são comuns aos pais de crianças bem sucedidas. É o
caso, por exemplo, destes 6 hábitos:
1 – Eles encorajam a comunicação aberta
Em vez de só estabelecerem regras, eles explicam o raciocínio que
existe por trás das regras, encorajando assim a comunicação e o
entendimento com os filhos.
2 – Eles zelam para que os filhos usem a tecnologia com moderação
Minimizar o uso da tecnologia na infância pode melhorar a
participação das crianças na escola. Excesso de TV e de dispositivos
digitais pode dificultar a interação humana e o amadurecimento dos
filhos, que vão ficando dependentes desses recursos quando os usam de
modo indiscriminado.
3 – Eles disciplinam sem perder a calma
Gritar e perder a paciência só tem impactos negativos. Repetindo:
gritar e perder a paciência só tem impactos negativos. Agora repita você
mesmo: gritar e perder a paciência só tem impactos negativos. Ficou
claro? Mas bem, bem, bem claro? Uma coisa é ser firme, outra coisa é ser
bruto. Aliás, se você grita com seus filhos, é o caso de se perguntar
qual é o problema que há com você mesmo – e resolvê-lo.
4 – Eles dão espaço para que os filhos cresçam
Deixar as crianças desenvolverem o seu próprio espaço influencia positivamente a saúde mental – delas e dos pais. Os “pais-helicóptero”
aumentam os riscos de ansiedade e depressão (nos filhos e em si
mesmos). Deixar as crianças desenvolverem o seu próprio espaço as ajuda a
ser mais autoconfiantes e autônomas. E elas vão lhe agradecer por isso!
É claro que não se trata de ser irresponsáveis e deixar as crianças
correrem riscos: trata-se apenas de não ser grudentos e de não tratar as
crianças como marionetes.
5 – Eles sabem dar espaço ao emocional
Os pais que se envolvem emocionalmente com os filhos, sendo
carinhosos, afetuosos, próximos, abertos, ensinam as crianças a
processarem melhor as emoções, o que as ajuda a construir a autoestima e
diminui o risco de bloqueios comportamentais e emocionais.
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