Divórcios a suaves prestações e solidões assistidas. Ao Observador, e
por causa do novo livro, Eduardo Sá diz que somos preguiçosos nas
relações e não sabemos amar. Morremos para a vida e não de amor.
Estamos a viver uma “solidão assistida” porque desaprendemos ou não sabemos amar. Entregamo-nos à rotina dos dias e aos gestos indiferentes. Divorciamo-nos em “suaves prestações”. Devia haver uma agenda de namoro, uma espécie de “namorário”
que, tal como o calendário da escola dos filhos, devia morar colado à
porta do frigorífico. Estas são apenas algumas das ideias de Eduardo Sá,
o psicólogo clínico que já quase dispensa apresentações.
Em entrevista ao Observador (depois de em 2014 ter-nos dito que “os bons filhos são aqueles que nos trazem problemas”), o também psicanalista e professor na Universidade de Coimbra e no ISPA fala sobre como “fomos muito mal educados para as relações amorosas” e como nos contentamos com medo de que não venha mais ninguém.
A propósito do novo livro — “Quem nunca morreu de amor”
(Lua de Papel) –, Eduardo Sá explica ainda que o amor dá trabalho e
deve ser sempre vivido como se fossemos adolescentes, mas também como
hoje somos muito mais sinceros nas lides do coração: “Acho isso importante, que as pessoas se divorciem. Acredito sinceramente que as pessoas só se divorciam porque querem amar.”
Continuar a ler a entrevista AQUI em OBSERVADOR
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