É necessário «ajudar os jovens a descobrir o valor
e a riqueza do matrimónio», escreve o Papa Francisco na exortação apostólica
Amoris Laetitia («A Alegria do Amor»), apresentada a 8 de abril.
Dela podemos retirar uma série de conselhos do
pontífice para os namorados e noivos:
1. Na preparação dos noivos para o matrimónio, «é
necessário lembrar a importância das virtudes. Dentre elas, resulta ser condição
preciosa para o crescimento genuíno do amor interpessoal a castidade» (n.º 206)
2. «Aprender a amar alguém não é algo que se
improvisa, nem pode ser o objectivo dum breve curso antes da celebração do
matrimónio. Na realidade, cada pessoa prepara-se para o matrimónio, desde o seu
nascimento. Provavelmente os que chegam melhor preparados ao casamento são
aqueles que aprenderam dos seus próprios pais o que é um matrimónio cristão,
onde se escolheram um ao outro sem condições e continuam a renovar esta
decisão» (n.º 208)
3. «O matrimónio é uma questão de amor: só se podem
casar aqueles que se escolhem livremente e se amam» (n.º 217)
4. «São muito úteis os grupos de noivos e a oferta
de palestras opcionais sobre uma variedade de temas que realmente interessam
aos jovens. Entretanto são indispensáveis alguns momentos personalizados, dado
que o objectivo principal é ajudar cada um a aprender a amar esta pessoa
concreta com quem pretende partilhar a vida inteira» (n.º 208).
5. Durante o noivado devem ter a capacidade de
reconhecer «incompatibilidades e riscos e aceitar que não é razoável apostar
naquela relação, para não se expor a um previsível fracasso que terá
consequências muito dolorosas» (n.º 209).
6. «Os noivos deveriam ser incentivados e ajudados a
poderem expressar o que cada um espera dum eventual matrimónio, a sua maneira
de entender o que é o amor e o compromisso, aquilo que se deseja do outro, o
tipo de vida em comum que se quer projectar. Estes diálogos podem ajudar a ver
que, na realidade, os pontos de contacto
são escassos e que a mera atracção mútua não será suficiente para sustentar a
união» (n.º 209)
7. «Lembremo-nos de que um compromisso tão grande como este expresso no consentimento
matrimonial e a união dos corpos que consuma o matrimónio, quando se trata de
dois baptizados, só podem ser interpretados como sinais do
amor do Filho de Deus feito carne e unido com a sua
Igreja em aliança de amor» (n.º 213).
8. O sacramento do matrimónio «não é apenas um
momento que logo passa a fazer parte do passado e das recordações, mas exerce a
sua influência sobre toda a vida matrimonial, de maneira permanente» (n.º 215)
9. Não se concentrem apenas na festa, mas dediquem
o melhor das suas forças «a preparar-se como casal para o grande passo que, juntos,
vão dar». Tenham «a coragem de ser diferentes, não vos deixeis devorar pela
sociedade do consumo e da aparência. O que importa é o amor que vos une,
fortalecido e santificado pela graça» (n.º 212).
10. O casamento não é o fim do caminho, pois o matrimónio
é «uma vocação que os lança para diante, com a decisão firme e realista de
atravessarem juntos todas as provações e momentos difíceis» (n.º 211)
11. Não seria bom chegarem ao matrimónio sem ter
rezado juntos, um pelo outro, pedindo ajuda a Deus para serem fiéis e
generosos, perguntando juntos a Deus que espera deles, e inclusive consagrando
o seu amor diante duma imagem de Maria» (n.º 216)
In:
http://fraternitasmovimento.blogspot.pt/2016/05/11-conselhos-do-papa-francisco-para-os.html
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