“Precisamos
encontrar as palavras, as motivações e os testemunhos que nos ajudem a tocar as
cordas mais íntimas dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de
compromisso, de amor e até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar, com
entusiasmo e coragem, o desafio de matrimónio”. (numeral 40, capítulo.2)
A nova exortação apostólica Amoris
Laetitia do Papa Francisco contém algumas belas frases que enchem de esperança
os fiéis ante as dificuldades e as diversas situações das famílias e matrimónios
do século XXI. Nesta nota, deixamos algumas delas:
1. “Nesta breve resenha, podemos
comprovar que a Palavra de Deus não se apresenta como uma sequência de teses
abstratas, mas como uma companheira de viagem, mesmo para as famílias que estão
em crise ou imersas em alguma tribulação, mostrando-lhes a meta do caminho”.
(numeral 22, capítulo 1)
2. “Cristo pôs sobretudo a lei do
amor e do dom de si mesmo aos outros (cf. Mt 22, 39; Jo 13, 34), e fê-lo
através de um princípio que um pai ou uma mãe costumam testemunhar na sua
própria vida: «Ninguém tem maior amor do que quem
dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15, 13)”. (numeral 27, capítulo 1)
3. “A família é chamada a
compartilhar a oração diária, a leitura da Palavra de Deus e a comunhão
eucarística, para fazer crescer o amor e tornar-se cada vez mais um templo onde
habita o Espírito”. (numeral 29, capítulo 1)
4. “Como Maria, (as famílias) são
exortadas a viver, com coragem e serenidade, os desafios familiares tristes e
entusiasmantes, e a guardar e meditar no coração as maravilhas de Deus (cf. Lc
2, 19.51)”. (numeral 30, capítulo 1)
5. “Como cristãos, não podemos
renunciar a propor o matrimónio, para não contradizer a sensibilidade atual,
para estar na moda, ou por sentimentos de inferioridade face ao descalabro
moral e humano”. (numeral 35, capítulo 2)
6. “Precisamos encontrar as palavras,
as motivações e os testemunhos que nos ajudem a tocar as cordas mais íntimas
dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de compromisso, de amor e
até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar, com entusiasmo e coragem, o
desafio de matrimónio”. (numeral 40, capítulo.2)
7. “Uma família e uma casa são duas
realidades que se reclamam mutuamente. Este exemplo mostra que devemos insistir
nos direitos da família, e não apenas nos direitos individuais. A família é um
bem de que a sociedade não pode prescindir, mas precisa ser protegida”.
(numeral 44, capítulo 2)
8. “Ninguém pode pensar que o
enfraquecimento da família como sociedade natural fundada no matrimónio seja
algo que beneficia a sociedade. Antes pelo contrário, prejudica o
amadurecimento das pessoas, o cultivo dos valores comunitários e o
desenvolvimento ético das cidades e das aldeias”. (numeral 52, capítulo 2)
9. “Dou graças a Deus porque muitas
famílias, que estão bem longe de se considerarem perfeitas, vivem no amor,
realizam a sua vocação e continuam para diante embora caiam muitas vezes ao
longo do caminho”. (numeral 57, capítulo 3)
10. “A aliança de amor e fidelidade,
vivida pela Sagrada Família de Nazaré, ilumina o princípio que dá forma a cada
família e a torna capaz de enfrentar melhor as vicissitudes da vida e da
história. Sobre este fundamento, cada família, mesmo na sua fragilidade, pode
tornar-se uma luz na escuridão do mundo”. (numeral 66, capítulo 3)
11. “O sacramento do matrimónio não é
uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo dum compromisso. O
sacramento é um dom para a santificação e a salvação dos esposos, porque «a sua
pertença recíproca é a representação real, através do sinal sacramental, da
mesma relação de Cristo com a Igreja. Os esposos são, portanto, para a
Igreja a lembrança permanente daquilo que aconteceu na cruz; são um para o
outro, e para os filhos, testemunhas da salvação, da qual o sacramento os faz
participar»”. (numeral 72, capítulo 3)
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