Na
Audiência Geral desta quarta-feira (10 de junho), o Papa Francisco continuou o ciclo de
catequeses sobre a família, destacando um aspecto: a doença.
O Santo
Padre chegou na Praça de São Pedro a bordo do papamóvel aberto e passou entre
os peregrinos saudando a todos, de modo especial, os doentes e as crianças.
Enquanto isso, os peregrinos provenientes de diversos países expressavam grande
entusiasmo balançando suas bandeiras.
O dia
relativamente quente da primavera europeia, permitiu que a praça ficasse
enfeitada com centenas de guarda-chuvas coloridos que foram usados para
proteger do sol.
O Papa
Francisco, no resumo da catequese em língua portuguesa, destacou que a doença é
uma realidade comum na vida das nossas famílias. “Esta só excepcionalmente
devido à fragilidade humana, põe em crise a família – alertou Francisco -. “Em
geral, a situação de doença robustece os laços familiares, sendo vivida com
maior empatia e apreensão”.
“Muitas
vezes, custa menos aos pais suportar a doença própria que a dos filhos” –
afirmou-. “Podemos dizer que, desde sempre, o hospital mais próximo foi a
família; ainda hoje, em muitas partes do mundo, o hospital é um privilégio para
poucos. São a mãe, o pai, os irmãos, as irmãs que garantem os cuidados e ajudam
a curar”.
Francisco
continuou recordando que “Jesus curava” e “nunca se recusou a fazê-lo e deu aos
discípulos a ordem e o poder de fazerem o mesmo”. “Esta é a tarefa da Igreja:
ajudar os doentes e deixar-se de discursos” –afirmou-. “A comunidade
cristã sabe que a família não deve ser deixada sozinha nos momentos da
enfermidade. E devemos agradecer a Deus pelas beneméritas experiências de fraternidade
eclesial que ajudam as famílias a atravessar o difícil momento da tribulação e
do sofrimento”.
Para
Francisco “esta proximidade cristã, de família a família, é um verdadeiro
tesouro para uma paróquia; um tesouro de sabedoria, que ajuda as famílias nos
momentos difíceis e faz compreender melhor o Reino de Deus do que muitos
discursos”.
Ao final,
o Santo Padre saudando os “queridos peregrinos de língua portuguesa”, disse:
“De coração vos saúdo a todos, em particular a «Fazenda Esperança» e os grupos
paroquiais do Brasil, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de
esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências
espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Virgem Mãe de
Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça
a Bênção do Senhor”.
Em
seguida, o bispo de Roma cumprimentou alguns prelados e grupos de peregrinos,
enquanto os fiéis ainda presentes na Praça de São Pedro gritavam "viva o
Papa" e o nome de Francisco.
Por
Redação
Vaticano,
10 de Junho de 2015 (ZENIT.org)
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