HÁ MUITOS DIVÓRCIOS, SEPARAÇÕES, UNIÕES
DE FACTO. COMO TE POSICIONAS FACE A ESTAS SITUAÇÕES? ACEITAS COM INDEFERENÇA E
RESIGNADO ÀS EVIDENCIAS? SABES O QUE DIZ A IGREJA SOBRE ELAS? CONHECES ALGUÉM
NESTAS CIRCUNSTANCIAS?
-
Não aceito. Sei, Jesus disse “o que Deus une jamais o homem pode separar”.
Conheço bastantes, infelizmente.
-
A nossa sociedade vive a ritmo alucinante, com vários problemas; desemprego,
falta de dinheiro, doenças, fome e para agravar surgem sentimentos de revolta;
ciúme, orgulho e comportamentos indevidos. Tudo isto contribui para os divórcios
e separações. Eu penso que a Igreja luta contra estas “enfermidades”. A Igreja
precisa de capacidade de tratar feridas.
-
Este é um tema muito delicado e sensível (sou casada). Hoje existem muitos
estados emocionais desequilibrados, daí o assunto ser delicado. Aceito as
indiferenças a que estou sujeita. A Igreja neste assunto é muito diversa.
Infelizmente ou felizmente conheço.
-
Com respeito. Não, tento mediar alguns casos. Outros já não têm retorno, eu
própria aconselho a separação. Sei. Infelizmente conheço muitas pessoas.
-
Na minha família tenho de tudo, apesar de nós darmos o exemplo do matrimónio
católico há muitos anos.
-
Lamentamos, mas vemos com tolerância e apoiando casos próximos de divórcios e
separações, pois esta atitude pode trazer essas pessoas até uma Igreja
tolerante.
-
As principais obras de Satanás são precisamente as referidas anteriormente. Na
Igreja existe uma grave lacuna no que se refere ao príncipe deste mundo. Se não
conhecermos o nosso inimigo como o podemos enfrentar.
-
Não posso ignorar o que se passa na sociedade actual. Penso que estas situações
criam sempre muita angústia e dor, que ninguém se divorcie só porque é uma
moda. Penso que a Igreja tem obrigação de aceitar e acolher estas pessoas.
- São
uma realidade nos dias de hoje e não adianta ignorar. Acho que a Igreja devia
ser mais atenta, receptiva e compreensiva a estas situações ou realidades. A
Igreja deve modificar os seus discursos e também as suas praticas face a estas
realidades.
-
Não aceito resignado. Sempre que me abordam sobre o tema tento ajudar com o
diálogo e o posicionamento da Igreja. Conheço pessoas nessas circunstâncias.
-
Não concordo. Conheço alguns casais por conveniência e outros porque não estão
para se chatear.
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Tenho conhecimento de alguns casos e custa-me a aceita-los. Mas a Igreja em
alguns casos ou antes alguns ministros da Igreja são mais exigentes que
acolhedores.
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Aceito com alguma resignação e com muita pena de quem chega a esta situação. Em
tempos a Igreja (ou os padres) rejeitavam, agora está mais aberta a estas
situações, mas é preciso mais.
-
Os divórcios, separações e uniões de facto configuram “novos arranjos
familiares”, por vezes dolorosos e angustiantes. Todavia nem todas as familias
bem estruturadas na aparência desempenham bem a sua função de formação do bem-estar
e felicidade dos seus elementos. A união de facto pode desempenhar bem a função
de uma família, mas falta-lhe caminhar naquele Êxodo proposto por Deus.
-
Nas familias onde acontecem divórcios, separações as relações entre os seus
membros adoecem. Porque a família define-se pela qualidade das relações entre
os seus membros, pela forma como se tratam e estimam. No seio da família
deve-se rever o que de mais precioso há no ser humano, aquilo que é mais básico;
a necessidade de dar e receber afectos.
-
Penso que existem divórcios a mais e casamentos a menos e não aceito com
indiferença as evidências. Se conheço o papel da Igreja na sociedade também
conheço a sua posição e até à data de hoje parecem-me correctas.
- Eu aceito todas estas
situações. Procuro compreender...
A
Igreja deveria caminhar e encontrar formas de aproximar mais estes seus filhos.
Muitos caiem nestas situações quase por imposição. Vejamos, será aceitável a
violência doméstica? Ou, por exemplo, um dos elementos do casal ser infiel e
provocar no outro sentimentos de inferioridade, humilhação, falta de cuidado,
de verdade, …?
- Separações pela Igreja, contribui para
algumas um problema: afastamento dos sacramentos, sobretudo a comunhão. Acho que
há muita angústia e afastamento da igreja por essas pessoas.
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