Palavras do papa Francisco no terço do último sábado, na basílica de Santa Maria Maio:
“Maria é mãe e uma mãe se preocupa acima de tudo com a saúde dos
filhos. Ela sabe cuidar da saúde dos filhos sempre com grande e terno
amor. Nossa Senhora cuida da nossa saúde. O que é que isto quer dizer?
Eu penso em especial em três aspectos: ela nos ajuda a crescer, a
encarar a vida e a ser livres”, disse o bispo de Roma depois do terço do
último sábado, 4 de maio, quando tomou posse formalmente da basílica de
Santa Maria Maior, na Cidade Eterna.
O papa explicou o
papel fundamental da mãe na família: “Não se educa, não se cuida da
saúde evitando os problemas, como se a vida fosse uma rodovia sem
obstáculos. A mãe ajuda os filhos a olhar para os problemas da vida com
realismo e a não se perder no meio deles, mas a encará-los com valentia,
a não ser fracos e a saber superá-los, no equilíbrio sadio que a mãe
'sente' entre as áreas de conforto e as áreas de risco. E uma mãe sabe
fazer isso. Ela conduz o filho nem sempre pelo caminho seguro, porque
desse jeito ele não cresceria. Mas também não só pelo caminho do risco,
porque é perigoso. A mãe sabe equilibrar essas coisas. Uma vida sem
desafios não existe, e um menino ou uma menina que não saiba
enfrentá-los correndo os devidos riscos não tem coluna vertebral!”.
O papa afirmou também que “uma boa mãe não apenas acompanha os filhos
no crescimento, sem evitar os problemas, os desafios da vida; uma boa
mãe também os ajuda a tomar as decisões definitivas com liberdade. Isto
não é fácil. Mas uma mãe sabe como fazer isso, mesmo neste momento em
que reina a filosofia do provisório. Mas o que significa liberdade? Não é
fazer tudo o que se quer; não é se deixar dominar pelas paixões, passar
de uma experiência para a outra sem discernimento, seguindo as modas do
momento. Liberdade não significa, por assim dizer, jogar pela janela
tudo aquilo que não queremos. A liberdade é um presente que recebemos
para saber optar pelas coisas boas na vida! Maria, como boa mãe, nos
educa para sermos, como ela, capazes de tomar decisões definitivas, com
aquela liberdade plena com que ela respondeu sim ao plano de Deus para a
sua vida (cfr. Lc 1, 38)".
ROMA, 06 de Maio de 2013 (Zenit.org)
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