A educação é uma arte e é ao mesmo tempo a própria
vida em ação. Introduzir os filhos na arte de viver é um permanente desafio.
Nunca está acabado. Dura a vida inteira... Assaltam-nos, no entanto, os medos e
os receios:
"Estarei a educar bem?"
"Estarei a educar bem?"
"Não sei mais que fazer para os educar
melhor?"
"A minha educação não foi assim!"
"Não seguem o que lhes ensinei!".
"Como podemos educar, nos dias de hoje, se ninguém nos ouve?".
Estas inquietações, cheias de insegurança e incerteza e até de alguma frustração, tristeza e desânimo, ouvem-se constantemente quer em pais jovens quer em pais adultos ou idosos…
Na verdade, o medo, o receio, a ansiedade não permitem uma educação integral nem proactiva. Antes tolhem o educando e pode provocar nele a apatia pela vida ou então a permanente revolta. De facto, o ato educativo não é apenas familiar. Há muitos agentes ou intervenientes na formação das gerações. O meio ambiente, a escola ou a universidade, as circunstâncias sociais e culturais têm sempre os seus níveis de influência sobre os educandos. Contudo, e apesar disso, não se poderá nunca prescindir do valor intrínseco da família no ato educativo. A família é a primeira e imprescindível escola e universidade da vida. A família para além de ser o berço da linguagem e dos primeiros passos na sociabilização do ser humano, é sobretudo a fonte de sentido para a vida. O dinamismo familiar em todas as suas dimensões aponta sempre para algo maior do que apenas conhecimentos livrescos, científicos, técnicos…
Acolhendo as palavras do Papa Bento XVI, diríamos que há na família uma inerente pedagogia do desejo pelas alegrias autênticas da vida: "Educar desde a tenra idade para saborear as alegrias verdadeiras, em todos os âmbitos da existência — a família, a amizade, a solidariedade com quem sofre, a renúncia ao próprio eu para servir o próximo, o amor ao conhecimento, à arte, às belezas da natureza — tudo isto significa exercitar o gosto interior e produzir anticorpos eficazes contra a banalização e o nivelamento hoje difundidos. Também os adultos precisam de redescobrir estas alegrias, de desejar realidades autênticas, purificando-se da mediocridade na qual podem encontrar-se envolvidos.".
Podemos, então, dizer que educar é um ato de "aprender e voltar a aprender o gosto pelas alegrias autênticas da vida".
Na família aprende-se a viver. Educar é um ato de vida.
O mote Educar para quê? pode encontrar esta resposta: educar para a vida.
Pelas Equipas de Pastoral Familiar das Unidade Pastoral de Santo Adrião e Brufe, Vila Nova de Famalicão
"A minha educação não foi assim!"
"Não seguem o que lhes ensinei!".
"Como podemos educar, nos dias de hoje, se ninguém nos ouve?".
Estas inquietações, cheias de insegurança e incerteza e até de alguma frustração, tristeza e desânimo, ouvem-se constantemente quer em pais jovens quer em pais adultos ou idosos…
Na verdade, o medo, o receio, a ansiedade não permitem uma educação integral nem proactiva. Antes tolhem o educando e pode provocar nele a apatia pela vida ou então a permanente revolta. De facto, o ato educativo não é apenas familiar. Há muitos agentes ou intervenientes na formação das gerações. O meio ambiente, a escola ou a universidade, as circunstâncias sociais e culturais têm sempre os seus níveis de influência sobre os educandos. Contudo, e apesar disso, não se poderá nunca prescindir do valor intrínseco da família no ato educativo. A família é a primeira e imprescindível escola e universidade da vida. A família para além de ser o berço da linguagem e dos primeiros passos na sociabilização do ser humano, é sobretudo a fonte de sentido para a vida. O dinamismo familiar em todas as suas dimensões aponta sempre para algo maior do que apenas conhecimentos livrescos, científicos, técnicos…
Acolhendo as palavras do Papa Bento XVI, diríamos que há na família uma inerente pedagogia do desejo pelas alegrias autênticas da vida: "Educar desde a tenra idade para saborear as alegrias verdadeiras, em todos os âmbitos da existência — a família, a amizade, a solidariedade com quem sofre, a renúncia ao próprio eu para servir o próximo, o amor ao conhecimento, à arte, às belezas da natureza — tudo isto significa exercitar o gosto interior e produzir anticorpos eficazes contra a banalização e o nivelamento hoje difundidos. Também os adultos precisam de redescobrir estas alegrias, de desejar realidades autênticas, purificando-se da mediocridade na qual podem encontrar-se envolvidos.".
Podemos, então, dizer que educar é um ato de "aprender e voltar a aprender o gosto pelas alegrias autênticas da vida".
Na família aprende-se a viver. Educar é um ato de vida.
O mote Educar para quê? pode encontrar esta resposta: educar para a vida.
Pelas Equipas de Pastoral Familiar das Unidade Pastoral de Santo Adrião e Brufe, Vila Nova de Famalicão
PROGRAMA
Data – 02 de Fevereiro
Hora – 14h30 às 18h45
Local – Centro
Pastoral de Santo Adrião – Vila Nova de Famalicão
Conferencista
– P.e Alberto Brito, Provincial dos Jesuítas em Portugal e Moçambique
14h30 – Acolhimento
15h00 – Abertura
da Jornada
15h15 –
Início: apresentação do tema e do conferencista
15h20 –
Intervenção de P.e Alberto Brito, SJ: Educar
para quê? (Parte I)
16h30 – Intervalo
17h00 – Intervenção de P.e Alberto Brito, SJ: Educar para quê? (Parte II)
18h00 – Espaço para as perguntas da audiência
18h30 – Encerramento
18h45 – Fim dos trabalhos
19h15 – Eucaristia (Nova Matriz)
inscrições aqui
17h00 – Intervenção de P.e Alberto Brito, SJ: Educar para quê? (Parte II)
18h00 – Espaço para as perguntas da audiência
18h30 – Encerramento
18h45 – Fim dos trabalhos
19h15 – Eucaristia (Nova Matriz)
inscrições aqui
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