Os dias de férias são, por muitos e
para todos, esperados com ansiedade, por serem tempo de descanso, de retemperar
energias e de fazer coisas diferentes. Mas, para algumas famílias, férias são
sinónimo de maiores conflitos, uma vez que se vêem "obrigados" a um
maior convívio, a estarem mais tempo uns com os outros. No entanto, seria
interessante e importante pararmos um momento para redescobrirmos que este
tempo de férias é sobretudo um tempo de graça que nos é oferecido para fazer
crescer os laços relacionais e afectivos entre os familiares.
Então, por que não aproveitar este
momento para partilhar a vida?
Se, durante o ano, afirmamos não ter
tempo para estar uns com os outros, por que não aproveitar as férias e
recuperarmos a comunhão e o convívio uns com os outros, pais e filhos, avós,
tios… amigos!?
Se desejamos a união e a paz na
família é preciso conhecer as necessidades de seus membros. Para isso, precisamos
estar juntos, presentes.
Por isso, deixamos outra
interrogação: como vais usufruir o tempo de férias, com os teus filhos e
restantes familiares?
Para muitas famílias, encontrar
espaços de relação é difícil devido a vários fatores… e cada um sabe os seus…
Contudo, somos crentes. Acreditamos
na graça de Deus. Acreditamos que Deus providencia todas as coisas em nosso
favor e para nossa alegria. Por isso, se não nos esquecermos de Deus tudo será
bem mais fácil. Aliás, São Paulo, na sua carta aos Efésios, diz que Jesus
Cristo é nossa paz.
Isso significa que só Ele nos conduz
à paz verdadeira, e é sobre Ele que devemos edificar os nossos laços
familiares. Construir a família sobre a rocha firme da sua Palavra e do seu Amor
permanece como desafio da missão matrimonial. Se queremos essa paz e amor,
havemos de nos empenhar para alcançá-la, começando por nós mesmos, pois o
filhos são reflexos de seus pais.
Posto isto, o que temos oferecido
aos nossos filhos? Por que não aproveitar o tempo de descanso para rever a
catequese familiar, a começar pelo preceito dominical, participando na eucaristia?
A participação na
Eucaristia Dominical é, aliás, «um
compromisso irrenunciável, abraçado não só para obedecer a um preceito, mas
como necessidade para uma vida cristã verdadeiramente consciente e coerente» (João Paulo II, NMI 36).
Ao longo do ano a
catequese ajuda os pais e encarregados de educação a cumprir a missão paternal
e maternal de principais e imprescindíveis educadores da fé. Aquando da
matrícula na catequese dos filhos os pais sabem que a mesma pressupõe,
simultaneamente, a opção pela participação fiel na Eucaristia Dominical, sem a
qual ela não cumpre a sua finalidade primeira.
É caso para nos perguntarmos
novamente: como tenho sido testemunha da importância do Domingo e da Eucaristia?
Querer
viver o amor sem o buscar é perigoso e não permite que a paz pessoal e familiar
seja possível. As consequências da participação na eucaristia dominical são
para todos um bem, pois se mergulharmos nas fontes do amor sentir-nos-emos mais
fortes e capacitados para amar. E isto pode acontecer cada domingo…pois estaremos
abastecidos de amor para depois o partilhar com os restantes membros da família.
Devemos entender que a paz é consequência do amor, não apenas humano, mas daquele
que vem do coração de Deus.
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