Uma vez pediram-me para falar do meu Pai. Lembrei-me de uma história que ouvi há uns tempos acerca dum peixe a falar do mar.
Ele dizia que o mar era grande, que o conseguia sentir a passar-lhe nas guelras e que era algo tão essencial na sua vida, que as palavras lhe faltavam. Então fechava os olhos e limitava-se a senti-lo.
Hoje lembro-me dela, quando penso no meu pai.
Sei que ele é grande como o mar, no entanto ainda preciso de mergulhar ainda mais a fundo para melhor o conhecer. Sinto por ele algo inexplicável!
Diz coisas que eu ainda não entendo, mas é isso que me motiva a querer cada vez mais aproximar-me dele, fechar os olhos e confiar-lhe tudo quanto sou.
Desta forma, quero agradecer-lhe a vida que me deu, pois ele é o meu mar e só ele saberá proteger-me para sempre.
Joana e Rita Coelho
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