“É necessário permitir que as famílias forneçam educação, instrução e apoio através de sistemas tributários mais equitativos e sistemas financeiros adequados”, refere o presidente da FAFCE. Vincenzo Bassi assinala que as famílias “oferecem um contributo insubstituível” na “recuperação da crise global” da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
A FAFCE considera que a “deslocação do tecido social” está agora reduzida ao mínimo e a família é o “seu centro e ponto de partida”, que tem a exigência de ser “responsável por garantir” as suas necessidades básicas, “garantindo ao mesmo tempo o cuidado dos filhos e a educação”.
“A actual adversidade destaca toda a importância da família como centro da sociedade”, realça a Federação.
O conselho da FAFCE convida “todos os decisores europeus” a desenvolver “esforços adicionais para apoiar as famílias” agora e “após o surto de COVID-19”, apresentando cinco propostas.
“Crises épicas exigem escolhas históricas, é o momento de repensar a maneira como trabalhamos, como cuidamos dos idosos, a forma como valorizamos o papel da família e as diferentes estruturas de solidariedade na Europa”, destacam os responsáveis católicos.
Neste contexto, defendem que se invista “efectivamente na família e no seu capital humano e social”, para afastar-se “da crise e criar um novo ponto de partida para a Europa”.
Para a FAFCE, é necessário pressionar as instituições financeiras para “garantir solidariedade entre os Estados-Membros europeus” e incentivar os bancos a “facilitar empréstimos às famílias”.
A Federação realça também que “as famílias não devem ser tratadas de maneira diferente da ajuda aos trabalhadores ou empresas”, e sugerem a implementação de trabalho de curta duração que teria “em conta a composição da família”.
A Federação das Associações de Famílias Católicas da Europa pede ainda que se respeite “sempre a dignidade humana” e se sensibilize para “a riqueza das pessoas idosas” nas comunidades que “são as primeiras vítimas da actual pandemia” e lembra que os avós são “membros activos das famílias e deve ser valorizado e promovido”.
Comentários
Enviar um comentário