Os maus momentos são tão importantes como os bons. Talvez até mais.
Passam as horas. O tempo passa e tudo a que ele está sujeito. Há boas e más semanas. Minutos melhores e piores. Anos de graça e anos de desgraças. E num só dia se pode viver a amplitude da vida, perder tudo ou chegar ao céu.
Os maus momentos são tão importantes como os bons. Talvez até mais. Dão-nos trabalhos e fazem-nos lutar, experimentamos as forças que temos para resistir e os talentos para superar as adversidades. No final, estaremos ainda mais fortes e valiosos.
Há instantes na vida em que nos sentimos em total desequilíbrio, como que a cair no abismo, sem qualquer amparo. É o sinal claro de que o tempo de mudar o que deve ser mudado está prestes a terminar. Esta urgência implica que busquemos o que antes até podemos ter evitado, fazendo aquilo que nunca antes fizemos. Com medo, mas com uma enorme vontade de viver em paz.
É essencial que cada um tenha confiança em si e nas ações de que é capaz. As intenções valem muito pouco.
Ninguém nos vem poupar à nossa vida, mas há quem passe a vida à espera de milagres. Não é fé, é falta de capacidade de compreender o sentido da existência.
A seta lançada só vai para diante depois de ter sido puxada para trás no arco. Assim, também quando a vida parecer estar a esmagar-nos, o mais certo é que, resistindo, mais cedo ou mais tarde, consigamos voar mais alto do que as nuvens mais belas!
Parece que as coisas precisam de correr mal antes de correrem bem… que temos de lidar com as pessoas erradas antes de conhecermos as certas. Como se fosse um preço, uma aprendizagem essencial ou uma mistura das duas coisas…
Os mais valorosos são aqueles a quem a miséria tenta abraçar, sem sucesso. Vivem na desgraça, mas não se deixam corromper.
Os que tomam a vida nas suas mãos, aqueles que lutam para se manterem retos apesar de tudo, são senhores do tempo. Vivem neste mundo, mas não lhe pertencem, são parte do tempo que existe antes e depois do tempo.
Desde a eternidade antes do tempo que a vida é um dom que se deve merecer. E assim será.
O que fizeste com o tempo que já passou?
Por José Luís Nunes Martins
RENASCENÇA
Passam as horas. O tempo passa e tudo a que ele está sujeito. Há boas e más semanas. Minutos melhores e piores. Anos de graça e anos de desgraças. E num só dia se pode viver a amplitude da vida, perder tudo ou chegar ao céu.
Os maus momentos são tão importantes como os bons. Talvez até mais. Dão-nos trabalhos e fazem-nos lutar, experimentamos as forças que temos para resistir e os talentos para superar as adversidades. No final, estaremos ainda mais fortes e valiosos.
Há instantes na vida em que nos sentimos em total desequilíbrio, como que a cair no abismo, sem qualquer amparo. É o sinal claro de que o tempo de mudar o que deve ser mudado está prestes a terminar. Esta urgência implica que busquemos o que antes até podemos ter evitado, fazendo aquilo que nunca antes fizemos. Com medo, mas com uma enorme vontade de viver em paz.
É essencial que cada um tenha confiança em si e nas ações de que é capaz. As intenções valem muito pouco.
Ninguém nos vem poupar à nossa vida, mas há quem passe a vida à espera de milagres. Não é fé, é falta de capacidade de compreender o sentido da existência.
A seta lançada só vai para diante depois de ter sido puxada para trás no arco. Assim, também quando a vida parecer estar a esmagar-nos, o mais certo é que, resistindo, mais cedo ou mais tarde, consigamos voar mais alto do que as nuvens mais belas!
Parece que as coisas precisam de correr mal antes de correrem bem… que temos de lidar com as pessoas erradas antes de conhecermos as certas. Como se fosse um preço, uma aprendizagem essencial ou uma mistura das duas coisas…
Os mais valorosos são aqueles a quem a miséria tenta abraçar, sem sucesso. Vivem na desgraça, mas não se deixam corromper.
Os que tomam a vida nas suas mãos, aqueles que lutam para se manterem retos apesar de tudo, são senhores do tempo. Vivem neste mundo, mas não lhe pertencem, são parte do tempo que existe antes e depois do tempo.
Desde a eternidade antes do tempo que a vida é um dom que se deve merecer. E assim será.
O que fizeste com o tempo que já passou?
Por José Luís Nunes Martins
RENASCENÇA
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