“As alegrias e as esperanças, as dores e as angústias do mundo são as alegrias e as esperanças, as dores e as angústias dos discípulos de Cristo” (GS 1).
Esta chave de leitura da vida e do mundo da Gaudium et spes (Constituição dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Igreja, nº 1) bem pode ser associada à chave de leitura da família hoje. Os tempos presentes encerram muitas alegrias e esperanças, mas ao mesmo tempo muitas angústias e dores. Certamente que isto não é de agora, deste tempo. É de sempre. Contudo, parece ser realçado com maior ênfase e com alargada dimensão a via dolorosa dos dias críticos que vivemos. Cremos, no entanto, que há muita mais luz no mundo e muito mais vida do que apenas a escuridão da crise económica, cultural, social e politica… Há luz e há esperança porque há família. Esta é sem dúvida a fonte da luz e da esperança para a humanização do mundo, da sociedade e da Igreja. Pensar que se pode ultrapassar este tempo de pouca luz sem a família é erróneo e coloca em risco a esperança. Nós acreditamos e anunciamos o evangelho da família.
Já em 2004, os bispos portugueses, na sua Carta Pastoral - A Família, esperança da Igreja e do mundo - anunciavam o papel imprescindível, único e insubstituível da família na vida e realização do homem e no progresso sustentável das sociedades.
Sendo a família a referência humana fundamental, ela é também a esperança do mundo, porque está sempre em tensão para aquilo que deve tender a humanidade: dinamismo e plenitude de realização da pessoa.
E quando dizemos que a família é o maior e mais pedagógico sustentáculo da sociedade não estamos a dizer que o é no sentido científico ou dogmático, com o melhor método ou sistema de ensino, mas que é o mais capaz de atingir, desde a concepção, o essencial para a sociabilização. Isto não anula os erros, as lacunas, as dificuldades, as deficiências, as incapacidades de muitas famílias ou membros da família. Porventura até os expõe. No entanto, isso não é a norma nem tende para isso. A família não é um acontecimento sistemático da aprendizagem. A família é vida, comunhão, partilha, acontecimento… é a humanidade a existir…
Cremos, por isso, que precisamos muito mais de nos recordar que a busca da realização do homem tem muitas vias e que a família é a mais importante, do que ser aprendizes de novas teorias, tácticas ou técnicas metodológicas para uma família feliz. Ou dito de outra forma, precisamos muito mais de ser recordados do que ensinados.
Por isso, a VII Jornada da Família propõe-se ser um laboratório da memória da família e ajudar cada um e cada família a implementar nela e na sociedade espaços de fecundidade.
PROGRAMA
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14h30 – Acolhimento
15h00 – Abertura da Jornada com momento de oração/reflexão
15h15 – Início: apresentação do tema e do conferencista
15h20 – Intervenção de P.e Carlos Carneiro, SJ
16h30 – Intervalo
17h00 – Reinício dos trabalhos
18h00 – Espaço para as perguntas da audiência
18h30 – Encerramento pelo Sr. Arcebispo D. Jorge
18h45 – Fim dos trabalhos
19h15 – Eucaristia (Nova Matriz)
TOME NOTA
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Inscrição por casal: 3€ | Inscrição individual: 1,50€
Entregar no cartório, na sacristia ou aos membros da Pastoral Familiar ou para os mail's comunidadestoadriao@gmail.com ou em saomartinhodebrufe@gmail.com.
INSCRIÇÃO
Nome (casal ou individual)
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E ______________________________________________________________
Filhos (só os que precisam de apoio na Creche Mãe)
_____________________________________________ Idade ________Anos
E ___________________________________________ Idade ________Anos
____________________________________________ Idade ________Anos
Morada
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Telefone/Telemóvel
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Equipas de pastoral familiar de Santo Adrião de Vila Nova de Famalicão e São Martinho de Brufe, Arciprestado de Vila Nova de Famalicão
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