Fácil, tilintante, confuso, pré-fabricado.
É um Natal visual.
Um amontoado de símbolos.
Um ar do tempo.
Dentro de nós,
porém, sabemos que não é assim.
Para ser verdade,
o Natal não pode ser só isto.
Não pode servir
apenas para uma emoção social,
para um corrupio de compensações,
compras e trocas.
Para ser verdade,
o Natal tem de ser fundo,
pessoal, despojado, interpelador,
silencioso, solidário, espiritual.
Acorda em nós, Senhor,
o desejo de um Natal autêntico.
P. José Tolentino Mendonça
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