Bioética: Semana da Vida dedicada ao tema da eutanásia

A Igreja Católica em Portugal vai dedicar a sua Semana da Vida de 2018 ao tema da eutanásia, procurando promover um debate “sereno” sobre o tema, apresentando a sua posição à sociedade.

A iniciativa vai decorrer de 13 a 20 de maio, lançando a questão ‘Eutanásia… O que está em jogo?’.
As propostas da Comissão Episcopal do Laicado e Família, através do seu Departamento Nacional da Pastoral Familiar (DNPF) partem de um alerta do Papa Francisco, sobre as “novas interrogações” relativas ao “sentido da vida humana”.
“Voltamos à problemática da Eutanásia, que envolve a ética, a medicina, o direito, a filosofia, a religião… e onde se ‘misturam’ experiências pessoais e familiares”, refere o guião da celebração, preparado pelo DNPF.
Os responsáveis pela iniciativa consideraram importante retomar o documento publicado pela Conferência Episcopal Portuguesa em 2016, ‘Eutanásia: o que está em jogo? Contributos para um diálogo sereno e humanizador’, a fim de “aprofundar o que está em causa, distinguir conceitos, conhecer mais claramente o que a Igreja defende e propõe”.
“Também para nos deixarmos questionar por uma e outra posição, e testemunhar Aquele que pode libertar-nos, oferecendo-nos uma Luz que nos descubra a nós mesmos um sentido capaz de tornar boa a nossa vida e digna de ser vivida”, pode ler-se, no texto de apresentação da iniciativa anual.
O guião, disponível no sítio online leigos.pt/, foi preparado para promover momentos pessoais e comuns de reflexão, interioridade e partilha com sugestões para a Eucaristia e a meditação dos Mistérios do Rosário.
“A nossa vida vem de Deus e é chamada a elevar-se eternamente, em Deus, com os sinais/chagas de todas as dores e todas as mortes”, assinala o DNPF.
O ministro da Saúde manifestou-se sobre o debate em curso, no país, mostrando-se “desfavorável” à legalização da eutanásia, a título pessoal, “por questões de consciência, por questões individuais e pessoais”.
As declarações de Adalberto Campos Fernandes foram feitas em entrevista à Rádio Renascença e o jornal Público.
OC

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